É isso aí! Conforme prometido (demorou.. mas o que o feriado da Independência ou morte não faz?).
Simples: a mesma sequência, com som limpo (captador do braço | ambos | captador da ponte) e depois som sujo, serviço do sd-1 GT Monte Allums (captador do braço | ambos | captador da ponte).
Nenhum tratamento pós de audio.
captado com um C-1 da Behringer a 15 cm do cone, ligado a um Mic 200 também da Behringer com preset em neutral (alimentando os 48V do microfone condensador) ligado na maya 44 pci e gravado no Reaper. O video foi gravado em uma 7D da Canon (mas o audio é realmente uma M.).
É isso aí.. por enquanto é isso. Novidades quando houverem.
Projeto Badcaster 52 Hot Rod
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Efeitos....
Quando comecei a montar a guitarra coloquei outra coisa na cabeça: Chega de efeitos digitais. Vou usar pedais analogicos. Som nú e cru. Dentre eles incuem-se fuzz, vibe(que é na verdade um tipo mais primitivo de phaser) um bom drive, wah-wah, booster limpo e um delay analógico. Pesquisei bastante e alguns deles valiam a pena comprar modelos comerciais e modificar e outros compensava mais montar do zero. Existe muito, muito material mesmo pela internet pra quem quiser pesquisar.. muito do que dá pra se fazer está tão mastigadinho que o sujeito só precisa aprender a usar um multimetro e ferro de solda.
O primeiro que decidi foi pelo booster: tinha que funcionar tanto limpo como sujo, um overdrive leve e que não colorisse o som. Li, li e reli e optei pelo barato boss sd-1(eu sei.. agora que muita gente torce o nariz) com a modificação do Monte Allums. Trata-se de uma modificação de vários componentes chave, incluindo o circuito integrado, um JRC4558DD por um Burr Brown OP2134PA e outras. Dá pra sentir um leve colorir dele no final, mas testei ele antes de modificar. Embolava mesmo. Já senti um problema da modificação: Não esconde defeitos de técnica, EVIDENCIA. É isso mesmo, o próprio Monte Allums diz que pro gosto dele é transparente demais. Mas está ótimo para o meu gosto(e para o objetivo planejado) Ele irá no final da cadeia. E vei continuar com o maldito buffer? Vai. Já, já explico porque.
O outro comercial que ainda será modificado (não sei quando vou ter tempo) é o VOX WAH V845. Pretendo modificá-lo para algo mais próximo dos Clyde McCoy, isso inclui substituição de indutor, potenciômetro, capacitores, transistores, etc... Algo que vou ter que estudar ainda. Também receberá a adição de um buffer na saída pelo seguinte motivo: Ele vai antes do FUZZ, bem no início da cadeia.
A propósito: meu amplificador é um Meteoro(da paixão?) Falcon 50G 50W valvulado.
Como terá buffer no início e no fim da cadeia de efeitos, permite o uso de cabos mais longos e resolve o problema de casamento de impedância. Todas as montagens eu vou postar aqui, MENOS a do Monte Allums, pois afinal, a modificação é BARATA E FÁCIL e o cara deve ter investido um bom tempo nisso (http://www.monteallums.com/). É só saber ler em inglês e seguir o passo a passo. Leva um mês pra chegar.
O primeiro que decidi foi pelo booster: tinha que funcionar tanto limpo como sujo, um overdrive leve e que não colorisse o som. Li, li e reli e optei pelo barato boss sd-1(eu sei.. agora que muita gente torce o nariz) com a modificação do Monte Allums. Trata-se de uma modificação de vários componentes chave, incluindo o circuito integrado, um JRC4558DD por um Burr Brown OP2134PA e outras. Dá pra sentir um leve colorir dele no final, mas testei ele antes de modificar. Embolava mesmo. Já senti um problema da modificação: Não esconde defeitos de técnica, EVIDENCIA. É isso mesmo, o próprio Monte Allums diz que pro gosto dele é transparente demais. Mas está ótimo para o meu gosto(e para o objetivo planejado) Ele irá no final da cadeia. E vei continuar com o maldito buffer? Vai. Já, já explico porque.
O outro comercial que ainda será modificado (não sei quando vou ter tempo) é o VOX WAH V845. Pretendo modificá-lo para algo mais próximo dos Clyde McCoy, isso inclui substituição de indutor, potenciômetro, capacitores, transistores, etc... Algo que vou ter que estudar ainda. Também receberá a adição de um buffer na saída pelo seguinte motivo: Ele vai antes do FUZZ, bem no início da cadeia.
A propósito: meu amplificador é um Meteoro(da paixão?) Falcon 50G 50W valvulado.
Como terá buffer no início e no fim da cadeia de efeitos, permite o uso de cabos mais longos e resolve o problema de casamento de impedância. Todas as montagens eu vou postar aqui, MENOS a do Monte Allums, pois afinal, a modificação é BARATA E FÁCIL e o cara deve ter investido um bom tempo nisso (http://www.monteallums.com/). É só saber ler em inglês e seguir o passo a passo. Leva um mês pra chegar.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Quanto ao que errei.
No acabamento nitro, usei uma pistola ruim de mistura, só tinha duas opções [muito pouco] e [muito demais], escorreu, lixei (aí lixei demais e tirou a camada da tintura), enfim, depois não absorvia mais, um inferno.
O correto ao meu ver é(ou pelo menos o que eu faria hoje):
-Não usar o filler;
-Aplicar o tingidor (esse mohawk da luthier tools achei ótimo);
-Usar seladora a base de nitrocelulose e lixar;
-Aplicar duas demãos de verniz tingido.
-Aplicar mais 5 ou 6 demãos de verniz puro.
Aguardar exatamente o tempo indicado no produto entre demãos e lixamento.
E absolutamente ter um compressor com depósito e uma pistola precisa.
O corpo ficou com vários defeitos de acabamento e que vão continuar assim ou vão ser "relicados" mais pra frente.
O correto ao meu ver é(ou pelo menos o que eu faria hoje):
-Não usar o filler;
-Aplicar o tingidor (esse mohawk da luthier tools achei ótimo);
-Usar seladora a base de nitrocelulose e lixar;
-Aplicar duas demãos de verniz tingido.
-Aplicar mais 5 ou 6 demãos de verniz puro.
Aguardar exatamente o tempo indicado no produto entre demãos e lixamento.
E absolutamente ter um compressor com depósito e uma pistola precisa.
O corpo ficou com vários defeitos de acabamento e que vão continuar assim ou vão ser "relicados" mais pra frente.
Parte Elétrica Final
Após vários testes, pelas qualidades(ou defeitos) do cedro rosa, acabei optando por simplificar o circuito da guitarra para uso de potenciometros de 500K e capacitor de .022uf, comumente usados em circuitos humbucker, já que o single tem um ganho relativamente alto isso não criou problemas e sim soluções.
Um dos problemas é que ela estava soando muito "dark" pro meu gosto no captador do braço.
Outro era que o controle de tom (que tinha instalado um circuito greasebucket) não estava eficiente ao que me parece então removi. Não que não funcione em outras configurações. Penso que em circuitos de captadores single apenas fique melhor.
Mantive o circuito de sangra de agudos para dar uma equilibrada no som geral em contraponto com as características do cedro rosa.
Esse foi o circuito que me deu o melhor resultado, pelo menos no meu Meteoro Falcon 50G. Conectado direto no line do meu pc (maya 44 pci e vários softwares de audio) sei lá se é bufferizado na entrada mas tudo parace soar mais ou menos igual....então nem levei como referência.
Um dos problemas é que ela estava soando muito "dark" pro meu gosto no captador do braço.
Outro era que o controle de tom (que tinha instalado um circuito greasebucket) não estava eficiente ao que me parece então removi. Não que não funcione em outras configurações. Penso que em circuitos de captadores single apenas fique melhor.
Mantive o circuito de sangra de agudos para dar uma equilibrada no som geral em contraponto com as características do cedro rosa.
Esse foi o circuito que me deu o melhor resultado, pelo menos no meu Meteoro Falcon 50G. Conectado direto no line do meu pc (maya 44 pci e vários softwares de audio) sei lá se é bufferizado na entrada mas tudo parace soar mais ou menos igual....então nem levei como referência.
Finalmentes
Bom, chegou o nut da Graphtech, o Black Tusq XL e com ele os últimos ajustes.
Depois de encordoada a guitarra eu descobri um gap nervoso nas cordas E e B na primeira casa, ou seja desnível com os outros trastes. A nota simplesmente morria.
Me aventurei em uma nova empreitada para o ajuste do problema. Usei o taco de madeira retificado e lixa 400 para "plainar" os trastes (todos). O níquel dos trastes desgasta fácil.. muito cuidado.
O traste fica achatado, o que não é bom... com uma lima nova (dessas comuns mesmo) e usando fita para proteger a escala arredondei novamente os trastes com muito, muito cuidado mesmo.. especialmente para a lima não "pegar". Para entender o "pegar" é só passar a lima numa faca temperada e em um pedaço de latão qualquer. A lima, material duro e temperado tende a arrancar material quando o material é muito mais "macio" do que ela, ou seja, passadas com leveza pra não detonar o traste. Em todos os 21 trastes. Lixa 400 na mão. Lixa 1200 na mão. Bombril com cera de polir pra dar brilho.
Ficou até bem alinhadinho.
Para finalizar a regulagem da ação de cordas que é bem simples feita por parafusos na ponte (ação=altura das cordas com relação à escala) tomando o cuidado de seguir o radius do braço;
Regulagem da altura dos captadores - Precisei fazer um pequeno ajuste na cavidade do captador do braço já que era para humbucker e o mini humbucker tem algumas diferenças. O captador não descia o suficiente.. desbastei um pouco da cavidade na lima mesmo, questão de milímetros. o ajuste dos captadores com relação as cordas E's ficou em 4mm.
http://edmarluighi.com.br/blog/?p=954
E finalmente pude ajustar a entonação e ver se essa ponte wilkinson compensada é boa mesmo:
http://www.youtube.com/watch?v=K3s8Aggd6ns
Sem ter que "dobrar" o parafuso do meio eu consegui ajustar a entonação da G e da D a -2 e +2 décimos de cada uma não ficou perfeito. Mas não vou dobrar parafuso nenhum por conta dessa pequena diferença. A entonação da E, B, A e E foi barabada.
Por enquanto é isso.
Depois de encordoada a guitarra eu descobri um gap nervoso nas cordas E e B na primeira casa, ou seja desnível com os outros trastes. A nota simplesmente morria.
Me aventurei em uma nova empreitada para o ajuste do problema. Usei o taco de madeira retificado e lixa 400 para "plainar" os trastes (todos). O níquel dos trastes desgasta fácil.. muito cuidado.
O traste fica achatado, o que não é bom... com uma lima nova (dessas comuns mesmo) e usando fita para proteger a escala arredondei novamente os trastes com muito, muito cuidado mesmo.. especialmente para a lima não "pegar". Para entender o "pegar" é só passar a lima numa faca temperada e em um pedaço de latão qualquer. A lima, material duro e temperado tende a arrancar material quando o material é muito mais "macio" do que ela, ou seja, passadas com leveza pra não detonar o traste. Em todos os 21 trastes. Lixa 400 na mão. Lixa 1200 na mão. Bombril com cera de polir pra dar brilho.
Ficou até bem alinhadinho.
Para finalizar a regulagem da ação de cordas que é bem simples feita por parafusos na ponte (ação=altura das cordas com relação à escala) tomando o cuidado de seguir o radius do braço;
Regulagem da altura dos captadores - Precisei fazer um pequeno ajuste na cavidade do captador do braço já que era para humbucker e o mini humbucker tem algumas diferenças. O captador não descia o suficiente.. desbastei um pouco da cavidade na lima mesmo, questão de milímetros. o ajuste dos captadores com relação as cordas E's ficou em 4mm.
http://edmarluighi.com.br/blog/?p=954
E finalmente pude ajustar a entonação e ver se essa ponte wilkinson compensada é boa mesmo:
http://www.youtube.com/watch?v=K3s8Aggd6ns
Sem ter que "dobrar" o parafuso do meio eu consegui ajustar a entonação da G e da D a -2 e +2 décimos de cada uma não ficou perfeito. Mas não vou dobrar parafuso nenhum por conta dessa pequena diferença. A entonação da E, B, A e E foi barabada.
Por enquanto é isso.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
A novela do NUT
É isso mesmo.. o nut (ou pestana) estava atravacando o projeto: Quem ficou de fazer e enviar junto com o resto do braço não enviou e não responde emails e está difícil de achar o nut graphtech black tusq PT-5042-00, então peguei um HD Sansumg detonado, cortei a borda (3.2mm) lixei na lima e lixa 400 (a seco, quase queimei os dedos)até 2.8mm x42mm com a base plana arredondei na lima velha acompanhando mais ou menos o raidius do braço. As guias eu fiz com esse aquivo: http://terrydownsmusic.com/Archive/nut%20spacing.pdf e uma serrinha cega, desbastando um pouco com a lima também...A falta de ferramentas inviabiliza um trabalho melhor, então eu passei um pouco de pó de grafite pra não moer as cordas na hora de afinar e encordoei. Assim que possível, claro, coloco a graphtech(só o frete leva 8 a 10 dias, e ainda não está disponível para compra...)!
Domingo pretendo fazer um teste de som gravado, em video.
Domingo pretendo fazer um teste de som gravado, em video.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Quase nos finalmentes
Finalizei a pintura e a instalação das ferragens e parte elétrica. Para encordoar e ajustar ação de cordas e entonação falta só o nut.
Aconteceram vários problemas durante a fase de acabamento e ela ficou com vários defeitos, bem como mudanças implementadas no circuito - greasebucket da fender no potenciômetro de tom.
Prometo um texto mais completo sobre tudo isso mais para frente, junto com teste em áudio e vídeo.
Aconteceram vários problemas durante a fase de acabamento e ela ficou com vários defeitos, bem como mudanças implementadas no circuito - greasebucket da fender no potenciômetro de tom.
Prometo um texto mais completo sobre tudo isso mais para frente, junto com teste em áudio e vídeo.
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