quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sample do produto final!

É isso aí! Conforme prometido (demorou.. mas o que o feriado da Independência ou morte não faz?).
Simples: a mesma sequência, com som limpo (captador do braço | ambos | captador da ponte) e depois som sujo, serviço do sd-1 GT Monte Allums (captador do braço | ambos | captador da ponte).
Nenhum tratamento pós de audio.
captado com um C-1 da Behringer a 15 cm do cone, ligado a um Mic 200 também da Behringer com preset em neutral (alimentando os 48V do microfone condensador) ligado na maya 44 pci e gravado no Reaper. O video foi gravado em uma 7D da Canon (mas o audio é realmente uma M.).
É isso aí.. por enquanto é isso. Novidades quando houverem.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Efeitos....

Quando comecei a montar a guitarra coloquei outra coisa na cabeça: Chega de efeitos digitais. Vou usar pedais analogicos. Som nú e cru. Dentre eles incuem-se fuzz, vibe(que é na verdade um tipo mais primitivo de phaser) um bom drive, wah-wah, booster limpo e um delay analógico. Pesquisei bastante e alguns deles valiam a pena comprar modelos comerciais e modificar e outros compensava mais montar do zero. Existe muito, muito material mesmo pela internet pra quem quiser pesquisar.. muito do que dá pra se fazer está tão mastigadinho que o sujeito só precisa aprender a usar um multimetro e ferro de solda.

O primeiro que decidi foi pelo booster: tinha que funcionar tanto limpo como sujo, um overdrive leve e que não colorisse o som. Li, li e reli e optei pelo barato boss sd-1(eu sei.. agora que muita gente torce o nariz) com a modificação do Monte Allums. Trata-se de uma modificação de vários componentes chave, incluindo o circuito integrado, um JRC4558DD por um Burr Brown OP2134PA e outras. Dá pra sentir um leve colorir dele no final, mas testei ele antes de modificar. Embolava mesmo. Já senti um problema da modificação: Não esconde defeitos de técnica, EVIDENCIA. É isso mesmo, o próprio Monte Allums diz que pro gosto dele é transparente demais. Mas está ótimo para o meu gosto(e para o objetivo planejado) Ele irá no final da cadeia. E vei continuar com o maldito buffer? Vai. Já, já explico porque.


O outro comercial que ainda será modificado (não sei quando vou ter tempo) é o VOX WAH V845. Pretendo modificá-lo para algo mais próximo dos Clyde McCoy, isso inclui substituição de indutor, potenciômetro, capacitores, transistores, etc... Algo que vou ter que estudar ainda. Também receberá a adição de um buffer na saída pelo seguinte motivo: Ele vai antes do FUZZ, bem no início da cadeia.
A propósito: meu amplificador é um Meteoro(da paixão?) Falcon 50G 50W valvulado.
Como terá buffer no início e no fim da cadeia de efeitos, permite o uso de cabos mais longos e resolve o problema de casamento de impedância. Todas as montagens eu vou postar aqui, MENOS a do Monte Allums, pois afinal, a modificação é BARATA E FÁCIL e o cara deve ter investido um bom tempo nisso (http://www.monteallums.com/). É só saber ler em inglês e seguir o passo a passo. Leva um mês pra chegar.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Quanto ao que errei.

No acabamento nitro, usei uma pistola ruim de mistura, só tinha duas opções [muito pouco] e [muito demais], escorreu, lixei (aí lixei demais e tirou a camada da tintura),  enfim, depois não absorvia mais, um inferno.
O correto ao meu ver é(ou pelo menos o que eu faria hoje):
-Não usar o filler;
-Aplicar o tingidor (esse mohawk da luthier tools achei ótimo);
-Usar  seladora a base de nitrocelulose e lixar;
-Aplicar duas demãos de verniz tingido.
-Aplicar mais 5 ou 6 demãos de verniz puro.
Aguardar exatamente o tempo indicado no produto entre demãos e lixamento.
E absolutamente ter um compressor com depósito e uma pistola precisa.
O corpo ficou com vários defeitos de acabamento e que vão continuar assim ou vão ser "relicados" mais pra frente.

Parte Elétrica Final

Após vários testes, pelas qualidades(ou defeitos) do cedro rosa, acabei optando por simplificar o circuito da guitarra para uso de potenciometros de 500K e capacitor de .022uf, comumente usados em circuitos humbucker, já que o single tem um ganho relativamente alto isso não criou problemas e sim soluções.
Um dos problemas é que ela estava soando muito "dark" pro meu gosto no captador do braço.
Outro era que o controle de tom (que tinha instalado um circuito greasebucket) não estava eficiente ao que me parece então removi. Não que não funcione em outras configurações. Penso que em circuitos de captadores single apenas fique melhor.
Mantive o circuito de sangra de agudos para dar uma equilibrada no som geral em contraponto com as características do cedro rosa.
Esse foi o circuito que me deu o melhor resultado, pelo menos no meu Meteoro Falcon 50G. Conectado direto no line do meu pc (maya 44 pci e vários softwares de audio) sei lá se é bufferizado na entrada mas tudo parace soar mais ou menos igual....então nem levei como referência.

Finalmentes

Bom, chegou o nut da Graphtech, o Black Tusq XL e com ele os últimos ajustes.
Depois de encordoada a guitarra eu descobri um gap nervoso nas cordas E e B na primeira casa, ou seja desnível com os outros trastes. A nota simplesmente morria.

Me aventurei em uma nova empreitada para o ajuste do problema. Usei o taco de madeira retificado e lixa 400 para "plainar" os trastes (todos). O níquel dos trastes desgasta fácil.. muito cuidado.
O traste fica achatado, o que não é bom... com uma lima nova (dessas comuns mesmo) e usando fita para proteger a escala arredondei novamente os trastes com muito, muito cuidado mesmo.. especialmente para a lima não "pegar". Para entender o "pegar" é só passar a lima numa faca temperada e em um pedaço de latão qualquer. A lima, material duro e temperado tende a arrancar material quando o material é muito mais "macio"  do que ela, ou seja, passadas com leveza pra não detonar o traste. Em todos os 21 trastes. Lixa 400 na mão. Lixa 1200 na mão. Bombril com cera de polir pra dar brilho.
 Ficou até bem alinhadinho.
Para finalizar a regulagem da ação de cordas que é bem simples feita por parafusos na ponte (ação=altura das cordas com relação à escala) tomando o cuidado de seguir o radius do braço;
Regulagem da altura dos captadores - Precisei fazer um pequeno ajuste na cavidade do captador do braço já que era para humbucker e o mini humbucker tem algumas diferenças. O captador não descia o suficiente.. desbastei um pouco da cavidade na lima mesmo, questão de milímetros. o ajuste dos captadores com relação as cordas E's ficou em 4mm.
http://edmarluighi.com.br/blog/?p=954
E finalmente pude ajustar a entonação e ver se essa ponte wilkinson compensada é boa mesmo:
http://www.youtube.com/watch?v=K3s8Aggd6ns
Sem ter que "dobrar" o parafuso do meio eu consegui ajustar a entonação da G e da D a -2 e +2 décimos de cada uma não ficou perfeito. Mas não vou dobrar parafuso nenhum por conta dessa pequena diferença. A entonação da E, B, A e E foi barabada.
Por enquanto é isso.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A novela do NUT

É isso mesmo.. o nut (ou pestana) estava atravacando o projeto: Quem ficou de fazer e enviar junto com o resto do braço não enviou e não responde emails e está difícil de achar o nut graphtech black tusq PT-5042-00, então peguei um HD Sansumg detonado, cortei a borda (3.2mm) lixei na lima e lixa 400 (a seco, quase queimei os dedos)até 2.8mm x42mm com a base plana arredondei na lima velha acompanhando mais ou menos o raidius do braço. As guias eu fiz com esse aquivo: http://terrydownsmusic.com/Archive/nut%20spacing.pdf e uma serrinha cega, desbastando um pouco com a lima também...A falta de ferramentas inviabiliza um trabalho melhor, então eu passei um pouco de pó de grafite pra não moer as cordas na hora de afinar e encordoei. Assim que possível, claro, coloco a graphtech(só o frete leva 8 a 10 dias, e ainda não está disponível para compra...)!
Domingo pretendo fazer um teste de som gravado, em video.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Quase nos finalmentes

Finalizei a pintura e a instalação das ferragens e parte elétrica. Para encordoar e ajustar ação de cordas e entonação falta só o nut.
Aconteceram vários problemas durante a fase de acabamento e ela ficou com vários defeitos, bem como mudanças implementadas no circuito - greasebucket da fender no potenciômetro de tom.
Prometo um texto mais completo sobre tudo isso mais para frente, junto com teste em áudio e vídeo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Crimson red

É isso aí.. Comprei o dye stain mohawk com o pessoal da Luthier Express (http://www.musictools.com.br/) ... O que eu posso dizer? foi mais fácil e ficou melhor do que eu esperava.
O dye stain vermelho é liquido.. misturei na proporção 1 por 1/2 com alcool na primeira demão e na segunda em 0.8 por 1.


Vai secar por 24 horas. amanhã é a vez do verniz nitrocelulose.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Primeira parte do acabamento

Recebidas as peças eu decidi fazer o rebaixo para o antebraço e barriga no corpo por questão de conforto mesmo. Foi feita a "facão" (uma faca grande de aço carbono com o fio bem alinhado - aqui a regra é nunca, absolutamente nunca corte contra o veio da madeira, sempre a favor e com parcimônia) e uma heineken com tempero de lixa 100.
Usei para fixar as lixar uma fita duplaface (Tapefix dupla face Adere) que funcionou muito bem tanto no vidro(usado para lixar com um formato mais aredondado e suave) quanto no "taco" plano.
Lixar é um processo que pode arruinar os cantos dos captadores e do neck pocket - para isso um pedaço de madeixa com pelo menos um lado bem plano e reto mantem o movimento da lixa mais uniforme e evita lixamento excessivo de cantos vivos.
Nunca use uma tesoura que vá cortar novamente papel ou tecido em lixas.
Outra coisa importante é fazer com paciência, fazer devagar possibilita identificar e ajustar defeitos que existem ou que você está criando.
Outra coisa interessante é que o cedro rosa, mesmo muito seco, é bem macio e fácil de trabalhar.

A próxima fase foi usar a massa tapa poros. Serve para preencher os poros e veios da madeira que atrapalhariam no acabamento no verniz. Basicamente é uma massa uniforme líquida ou semi-liquida(é você que decide quanto de água vai usar, quanto mais, mais fácil de aplicar porém mais fácil de criar rachaduras em madeira seca) que após secar fica bastante dura.
Comecei com bem pouca água e mesmo assim por ser um ponto enfraquecido acabou rachando. Acho que vou usar Super Bonder para estabilizar a rachadura...
Uma coisa que assim que comecei a lixar eu percebi é que tem que aplicar mais de uma "demão" por assim dizer para não molhar muito a madeira e conseguir uma superfície bem lisa e uniforme. Acabei fazendo três "demãos" cada uma com mais adição de água só que apenas pontuais, ou seja, apenas nos pontos onde era necessário.
Para finalizar esta etapa muita lixa 400 até a madeira adquirir um aspecto encerado. Nesta parte o teste do tato é que manda - Passou o dedo e sentiu áspero, continua lixando.
O Próximo passo é aplicação de dye stain vermelho (penso que é anilina mesmo) na boneca. e depois verniz nitrocelulose. Até a proxima quando o restante do material chegar.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Chegou...

É isso aí pessoal - chegaram as peças e tudo se encaixa.
O corpo é em cedro rosa (talvez eu tenha errado aqui...aindei lendo MAIS e descobri que o freijó tem características sonoras mais parecidas com aquelas originais da telecaster - como equalização em V mais graves e agudos e menos médios enquanto o cedro rosa seria mais graves e médios e menos agudos...caindo mais pro lado do mogno...mas tudo bem) e braço em pau marfim.
Alguns problemas surgiram: quando comprei o jack plate não vi mas falta uma chapinha que faz a fixação do plate por pressão para esse modelo de plate.. vou ter que tentar reproduzir isso...
Fica a dica pra quem for comprar essa peça pra tele: procure o eletrosocket - ele tem dois parafusos para fixação ao invés de pressão.
O outro problema é que o nut não veio junto - era pra ser de osso.. agora estou procurando um Graphtech Black Tusq.
Em seguida começam os processos de acabamento.

Mais detalhes:

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Parte 1A - Chegam os captadores

É isso aí. Chegou hoje a encomenda da Guitar Fetish. Primeiras impressões - Material bem embalado.
 A parte ruim é um cabo do captador da ponte que veio "amassadinho"... Há uma boa possibilidade de eu ter que trocar o cabo. As resistências medidas foram de 9.86K no fatboy (single da ponte que promete com o overwound 10k) e 7.20K no minitron liverpool para o braço.
Junto na encomenda veio o escudo com o recorte correto...tinha achado o cabo do captador do braço meio curto a primeira vista, mas aparentemente vai dar certo.
E finalmente a parte de utilidade pública do post de hoje. A GFS deveria disponibilizar isso em seu site ou algo do tipo, mas não encontrei em lugar algum... o "manuel" que veio com os captadores é idêntico.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Parte 1 - O Control Plate

Continuando o post anterior, o corpo e o braço já estão a caminho. Especificações e fotos assim que chegar. Com relação ao control plate, um dos detalhes interessantes da hot rod 52 é a especificação dos potenciometros: 375 Kohms. Como é dificil conseguir aqui no território tupiniquim, fiz o que o brasileiro faz de melhor: pesquisar e improvisar.

Aprendi aqui: http://www.projectguitar.com/tut/potm.htm
Durante o processo de pesquisa, na mesma página, descobri modificações de sangria de agudos.
Algumas ferramentas interessantes:
http://www.hobby-hour.com/electronics/resistorcalculator.php
http://www.sengpielaudio.com/calculator-paralresist.htm
http://www.tonieletronica.xpg.com.br/convertecap.htm
Antes de mais nada recomendo para quem vai se aventurar pesquisar e aprender sobre eletronica básica. Um dos problemas que eu encontrei é sobre a nomenclatura dos componentes. As ferramentas acima podem ajudar.
Li muito também sobre tipos de capacitores e não vou entrar na discussão sobre orange drops ou capacitores a óleo bumblebee spec, ou russos NOS. Para o presente projeto eu comprei no www.soldafria.com.br mesmo. Também tem alguns componentes interessantes no loja.multcomercial.com.br mas tem que ficar esperto na quantidade mínima de cada tipo de componente e custo de frete. No meu caso mesmo comprando 10 unidades de cada, o frete teve o mesmo preço do pedido. Outro detalhe importante é a qualidade do componente: não economize nos potenciometros e na chave. (eu até economizei, mas tem limite). Componentes de má qualidade trazem ruídos indesejados e tem vida útil mais curta. Optei por potenciometros alpha e uma chave genérica. Óbviamente Chave e potenciometros CTS são melhores. Com capacitores orange drops então nem se fala. Mas para fins de experimento fica assim.

O esquema elétrico preliminar está disponibilizado em pdf aqui: http://www.4shared.com/document/io5NI1op/esquema.html . Os captadores estão a caminho, comprados na www.guitarfetish.com: No braço o minitron liverpool http://www.guitarfetish.com/Liverpool-Minitron-Humbucker--Alnico-neck-position-_p_1943.html e na ponte o fatboy alnico overwound http://www.guitarfetish.com/Alnico-Fatbody-10K-OVERWOUND-Tele-Bridge-Pickup_p_74.html. Não dá pra negar que é interessante do ponto de vista do experimento. Originalmente pretendia usar seymour duncans, quarterpound na ponte e sm3 no braço, mas a grana nunca é suficiente.
As Imagens:

A meu ver está pronto para teste.

Um começo


Bom tudo tem um começo. Afinal, porque diabos, com o monte de guitarras "comerciais" que estão disponíveis por aí você montaria uma? Porque os preços são abusivos e as guitarras comerciais são baseadas em custo? (custo = qualidade aceitável em alguns componentes que possam "empurrar" a venda (marketing) da guitarra e duvidosa em outros ...)

Quem não gostaria de ter uma Fender ou uma Gibson? Sim. Até eu que não toco lá grandes coisas...
E quem aguenta o preço + 60% de imposto sobre importação + seja lá qual for a margem de lucro do pessoal da cadeia de vendas, tenho certeza que somando todas as margens dá mais 60% no mínimo.
Nessa uma Telecaster feita no México que custa nos EUA 499 doletas vem pra ca por mais de 3 mil fácil.

Não sou profissional mas quero tocar algo que apresente uma boa qualidade. Eis o projeto perfeito para a empreitada: Telecaster 52 hot rod.

Telecaster porque tem braço parafusado e é um projeto sólido, que já passou por gerações e cópias e continua aí. 52 hot rod porque tem um mini humbucker no braço e um stack tele na ponte.

A primeira parte do projeto é composto pelas partes compradas durante viagem a Recife. Foi duro, mas fica a dica: procurando bem, acha. A Mix Music tem em seu balcão bastante peças...Mercado Livre é uma boa opção também, especialmente se você conseguir comprar várias partes do mesmo vendedor. Porque? - Porque o FRETE MATA.

A seguir a montagem do control plate com algumas modificações.